nazismo
O fascismo (na Itália) e o nazismo (na Alemanha) foram dois regimes políticos totalitários, isto é, duas formas de controle total do Estado sobre todos os aspectos da vida social. Caracterizavam por um forte sentimento nacionalista e antidemocrático e contaram com o decidido apoio da elite empresarial. Desenvolveram-se no período entre guerras (1919-1939) e uniram-se na Segunda Guerra Mundial no bloco do Eixo (Itália-Alemanha-Japão) contra os aliados (EUA-URSS-França-Inglaterra)
O nazismo e o fascismo defendem a supremacia do Estado sobre o indivíduo, ao contrário do princípio democrático dos direitos individuais (de expressão, de voto, de participação). Veja como Mussolini definia o fascismo:
“Anti-individualista: a concepção fascista é feita para o Estado; é-o também para o indivíduo enquanto faz corpo com o Estado. Isto porque, para o fascista, tudo está no Estado, e nada de humano nem de espiritual existe fora do Estado. Neste sentido, o fascismo é totalitário, e o Estado fascista, síntese e unidade de todo valor, interpreta e dá poder à vida inteira do povo. Nem agrupamentos - partidos políticos, associações, sindicatos -, nem indivíduos fora do Estado.” (Benito Mussolini. Obras. Apud Gustavo de Freitas, 900 textos e doc. de História, v. III, p. 286.)
Os partidos de extrema direita foram mais fortes na Itália (fascismo) e na Alemanha (nazismo), mas se espalharam por toda a Europa e por alguns países não europeus. Como exemplo, podemos citar a Guarda de Ferro (Romênia), a Falange (Espanha), a União Britânica dos Fascistas, a Action Française (França) e a Ação Integralista (Brasil).
A humilhação alemã no Tratado de Versalhes criou um ambiente favorável à pregação revanchista, nacionalista e violenta do nazismo.
Mas a Alemanha encontrava-se polarizada entre duas forças políticas, que se enfrentavam nas ruas e nas urnas: “os conservadores (burgueses, proprietários rurais, oficiais do exército, nazistas) e a esquerda