Nazismo

Período Entre Guerras

Após a Grande Guerra de 1914 a 1918, a Europa foi fortemente fragmentada e destruída e isso só se agravou ainda mais com o advento do Tratado de Versalhes. A Tríplice Entente, que reunia os países vencedores, acusou os países da Tríplice Aliança pelas perdas da guerra e impuseram pesadas punições aos perdedores. A Alemanha, por ser o país mais forte dentre os derrotados, foi a que mais sofreu com a I Guerra, perdendo territórios, minérios e recursos importantes para sua reestruturação. Com o fim da Guerra e estabelecidos os acordos, o assunto do momento era a reconstrução nacional. Mas a paz era instável. Os países vitoriosos precisavam garantir seu domínio e para este fim, reforçavam cada vez mais seus recursos bélicos, com medo de que os países derrotados se reerguessem e causassem outro grande conflito. Os países vencidos não se conformavam com as condições impostas pelo Tratado de Versalhes e só pensavam em ganhar força e reconquistar o que fora perdido. Surge então, no palco mundial, um cenário perfeito para movimentos nacionalistas cuja peça só precisava de seus protagonistas. Nazismo
As eleições nacionais de 1919 marcaram uma derrota parcial dos social-democratas, considerados responsáveis pela fome que se alastra na Alemanha. Para manterem-se no poder, aliaram-se aos católicos e aos burgueses liberais.
Em 1919, foi fundado o Partido Nazista, que teve como chefe Adolf Hitler, austríaco que lutara no exército alemão. No mesmo ano, foi votada a nova Constituição da Alemanha. Estabelecia uma federação de 23 Estados, que passavam a ter uma Constituição democrática, enviando seus delegados a uma Assembléia Nacional. O Reichrast.
O presidente da República seria eleito por sete anos mediante voto direto universal. Tinha por função comandar o exército, indicar os ministros, dissolver o Reichstag se necessário e convocar novas eleições. De 1919 até 1929, a chamada República de