Natureza e Riscos Ambientais
Atualmente os estudos acerca dos riscos ambientais vêm sendo desenvolvidos em vários setores, estando a noção de risco consideravelmente difundida na sociedade, figurando em debates, avaliações e estudos no meio acadêmico e empresarial. Este risco acompanha, um adjetivo que o qualifica: risco ambiental, risco social, risco tecnológico, risco natural. Todos associados à segurança pessoal, saúde, condições de habitação, trabalho, transporte, ou seja, ao cotidiano da sociedade moderna.
Geralmente, a não percepção/identificação de riscos ou mesmo a aceitação de um nível de risco calculado devem ser creditadas à confiança, idéia presente, principalmente, nas perspectivas sociológicas ou ligadas ao processo produtivo e à tecnologia. No que tange aos riscos naturais, a relação confiança e risco é menor, a menos que esteja envolvida nesta relação alguma forma de controle humano (trabalho/tecnologia) sobre os perigos naturais existentes, fato que demanda confiança da sociedade (leiga) no que diz respeito ao funcionamento deste sistema de controle implementado. Como por exemplo, podem ser mencionadas estruturas (portões e barragens) de controle contra enchentes em New Orleans (EUA), o sistema de comportas contra inundações na Holanda, ou ainda modelos de previsão de ocorrência de furacões, terremotos, entre outros.
Em geral, o risco ambiental é composto por três categorias: risco natural, risco tecnológico e risco social, abrangendo processos bastante variados como a ocorrência de catástrofes naturais, acidentes em indústrias e as condições de vida da sociedade. Estas categorias, assim como a própria noção de risco ambiental, é desenvolvida por diversos pesquisadores em todo o mundo.
- Risco Tecnológico
Atualmente as pesquisas sobre riscos tecnológicos são bastante frequentes. O risco tecnológico circunscreve-se ao âmbito dos processos produtivos e da atividade industrial. A noção de perigo tecnológico, surge