Natura
Quando romperam o topo histórico, foi dado o alerta de compra. Na quarta-feira (4/7), as ações registraram queda de 1,06% e fecharam a R$ 46,50, mas, mesmo assim, continuam no ponto de compra.
De acordo com Carlos Martins, analista-gráfico do Trader Gráfico, criou-se uma resistência teórica (ponto que, se superado, indica a possibilidade de continuidade de movimento de alta) de R$ 48,50.
Ultrapassada essa barreira, há possibilidade de que os papéis cheguem a R$ 51,67 e R$ 55,20. "Os objetivos são de longo prazo", avisa o especialista.
Apesar de ter conseguido romper o topo histórico, de R$ 46,66, o ineditismo não foi acompanhado pelo aumento do volume negociado.
Segundo Martins, são feitos de 2 mil a 3 mil negócios com as ações da Natura, por dia, o que representa uma média de R$ 58 milhões.
"Continuou o mesmo volume", afirma, acrescentando que o giro desses papéis é bem menor do que ações chamadas de blue chips (como Vale e Petrobras, que estão entre as mais negociadas do índice Ibovespa).
"O volume é intermitente: sobe um pouco e desce um pouco, mas não passa disso", destaca.
Caso as projeções não se confirmem, Martins aponta que o suporte (patamar que, se perdido, aponta para uma chance de queda em sequência) é de R$ 43,62. Neste ponto, o investidor deve apertar o botão de stop.
A equipe da XP Investimentos recomenda uma ação de Long & Short entre as ações da Ambev (AMBV4) e Natura (NATU3).
A operação proposta consiste em montar uma posição de compra e outra de venda com ativos diferentes, visando lucrar na diferença da rentabilidade deles.
No lado de compra está a Ambev que, segundo os analistas, possui uma natureza consolidada.
"A empresa segue em destaque e entendemos que deverá continuar o ritmo positivo pelos próximos trimestres. A Ambev goza de números operacionais mais robustos que a Natura,