Natalia Damini
Natalia: O principal motivo foi estar próxima de onde tudo acontece. O mercado da música eletrônica está no eixo RIO-SP. Essa mudança foi inevitável, e muito natural. CP: Quem (ou o que) te incentivou a dar o primeiro passo na carreira de cantora? Em que momento você percebeu que queria fazer música pop?
Natalia: Desde os 5 anos de idade, eu me lembro de cantar em cima do sofá, com o controle remoto na mão, imaginando uma plateia na minha frente cantando comigo. Era a minha distração favorita. Aos 17 anos, surgiu minha primeira oportunidade, quando conheci o Alahin em Fortaleza, no Ceará, e produzimos a minha primeira música de trabalho, “Feelin’ The Love”.
Ela foi entregue para os DJs’ da região, e a partir daí comecei a fazer shows. CP: Ainda há no país um “preconceito" com os artistas nacionais deste gênero musical. Você sente isso?
Natalia: Sem dúvida alguma, especialmente porque canto em inglês. Mas o importante é que a música leve uma mensagem às pessoas. Inglês é um idioma universal e eu quero que as pessoas entendam o que eu digo nas minhas músicas. CP: As cantoras pop nacionais são idolatradas pelo público GLS. Como é a sua relação com este público? Você acha que eles são à base do sucesso de artistas como você, Wanessa e muitos outros no país?
Natalia: Claro! Eles são devotados e apaixonados. Graças a eles eu posso sonhar e ver meu sonho se tornando realidade. Por eles eu luto diante de todas as barreiras que a vida me impõe. Por eles eu quero vencer e quero que tenham orgulho de mim assim como eu tenho orgulho deles! CP: Você gravaria uma canção em português?
Natalia: Se eu gravasse uma canção em português, não seria por “modinha”. Gosto de fazer coisas que me atraem e que sejam desafiantes! No momento não penso nisso, mas quem sabe... CP: Dia 10 você lança o seu primeiro álbum,