Nao tenho trabalho para doar
O empreendedorismo tem-se tornado cada vez mais a língua universal no mundo dos negócios. Ainda que muitos aspectos da teoria não representem um consenso, é possível visualizar determinadas fronteiras que estabelecem o campo para estudos, tal como a busca de uma compreensão sobre o processo de criação e crescimento de negócios, abrangendo não apenas o surgimento, a identificação de oportunidades e o papel do empreendedor ou da empreendedora, mas também o ambiente e os agentes nele presentes. Nesse sentido, o empreendedorismo representa a possibilidade de compreensão para além da abertura de um negócio, tanto antes como depois. Antes da abertura, porque não há como isolar ou dimensionar precisamente o momento exato em que ocorre a concepção de um novo negócio
Fazendo uma breve apresentação da magnitude deste segmento, segundo dados oficiais (IBGE, RAIS, entre outros), as microempresas e empresas de pequeno porte somam um número expressivo de aproximadamente 99% dos estabelecimentos empresariais existentes no Brasil. Número este questionável, uma vez que a legislação define o porte da empresa de acordo com o seu faturamento e não por números de empregados como são utilizadas em pesquisas diversas. Ainda assim, este dado representa a importância e necessidade de se desenvolver ações voltadas para o desenvolvimento sustentável deste segmento.
Como embasamento da evolução desse recente paradigma de desenvolvimento, a conceituada pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) investigou em 2004 o empreendedorismo em 34 países, constatando que cerca de 73 milhões de pessoas adultas, com idade entre 18 e 64 anos, estavam envolvidas em atividades de negócios no mundo.
De acordo com esta mesma pesquisa, a Taxa de Atividade Empreendedora (TEA) do Brasil registrada no ano de 2004 foi de 13,5%, correspondendo ao