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O WiMAX pode se viabilizar no país pelas prefeituras
As poucas tentativas de emplacar redes WiMAX no país naufragaram, pois a tecnologia acabou não tendo a adesão das grandes operadoras. A exceção foi a Embratel, que iniciou a operação em 2008 em 12 cidades, mas abandonou o projeto de cobrir 200 cidades com WiMAX -- a então Brasil Telecom também fez alguns testes, mas com apenas três cidades. Com a tendência de as prefeituras investirem cada vez mais em cidades digitais, crescem as experiências com WiMAX, seja nas frequências não licenciadas como a 5,8 GHz, seja na frequência pública de 3,5 GHz (nas subfaixas de 3,400 a 3,410 GHz reservadas pela Anatel para o setor público).
Quatro cidades já obtiveram a autorização da Anatel para operar na faixa de 3,5 GHz e outras prefeituras, que ocupam a frequência em caráter experimental ou têm redes pré-WiMAX, estudam a migração para essa banda. O conselheiro da Anatel, Jarbas Valente, no entanto, acha que as prefeituras estão tímidas nos pedidos e alerta que essa é uma frequência importante. A expectativa da agência reguladora, quando destinou as subfaixas para o setor público era de que o interesse fosse maior. A agência espera uma movimentação maior das prefeituras em relação aos pedidos de licença.
Em Porto Alegre entendemos que a rede WiMAX poderá ser completar e atenderá bem os serviços que necessitam de mobilidade", comenta.
O trial está sendo feito na Carris, a empresa municipal de transportes, e consiste nos serviços de videomonitoramento online dos ônibus, internet gratuita nesses veículos, e telemetria (acompanhar a rota dos ônibus, a velocidade, etc.
Experiências já implementadas
As cidades de Terenos, no Mato Grosso do Sul, e Canela, no Rio Grande do Sul, instalaram redes WiMAX ao longo de 2011 durante o piloto do Plano Nacional de Banda Larga, implementado pela Telebras para testar modelos de cidades digitais com tecnologia nacional.