Nanotubos de carbono
Nanotubos de Carbono
Origem Os nanotubos de carbono foram descobertos a partir de uma outra descoberta, os fulerenos, em 1985. Os fulerenos são a terceira forma mais estável do carbono, logo atrás do diamante e do grafite, com morfologia parecida a de uma bola de futebol, esférica com hexágonos interligados por pentágonos. Esta classe de nanomoléculas superaromáticas simétricas composta por carbonos sp² hibridizados despertou interesse de pesquisa buscando outras estruturas fechadas de carbono, quando em 1991 Sumio Iijima apresentou um novo tipo de estrutura finita de carbono, a qual chamou de nanotubos de carbono (NTC) devido sua morfologia tubular com dimensões nanométricas. Os NTC são divididos em 2 categorias: a) nanotubos de parede única constituído por apenas uma camada cilíndrica de grafite – SWNT (single-wall nanotubes); b) nanotubos de paredes múltiplas constituídos de cilindros concêntricos de grafite com espaçamento levemente superior a distancia interplanar do grafite – MWNT (multiwalls nanotubes). Sendo que os NTCs podem ter suas pontas fechadas ou abertas. A principio os NTCs eliminariam a instabilidade do grafite em dimensões nanométricas com o fechamento da estrutura em uma camada de grafeno, originando o cilindro nanométrico de diferentes propriedades de acordo com o vetor quiral que direciona o fechamento da camada de grafeno ao enrolar.
Essa nanotecnologia, num aparato geral, com suas distintas propriedades elétricas, magnéticas, ópticas e mecânicas tem sido aplicada em diversos campos como Por exemplo: em aditivos poliméricos, displays de telas, sensores,capacitores, músculos artificiais e outros.
Petianos: Adriano Francisco; Carla Mattos; Gustavo Luiz e Julio Oliveira. Orientador: Jefferson Leixas