Nanotecnologia na cosmética

Nanotecnologia na cosmetica
Diversos cremes para a pele como hidratantes, protetores solares, para antienvelhecimento e cremes para cabelos utilizam-se dos efeitos da nanotecnologia para que o creme penetre rapidamente às camadas mais profundas sem perder suas propriedades pelo caminho.

Os princípios ativos dos cosméticos como a vitamina A, C e K são transformados em nanopartículas.Quanto maior a profundidade atingida, mais potentes serão os efeitos rejuvenescedores.
Os recursos da nanociência e da nanotecnologia que trabalham com partículas de dimensões tão pequenas, onde um nanômetro corresponde a um bilionésimo de metro (algo como um grão de areia na vastidão do deserto) - já são comuns no setor de cosmética. Os cremes vêm com 150 a 200 nanômetros em sua composição e por isso, muitas vezes custam duas, três ou quatro vezes mais que os comuns, mas garantem maior eficiência. As nanopartículas atingem a base das células novas fortalecendo-as para as futuras agressões do ambiente.Alguns desses nanocremes já estão no mercado brasileiro, entre eles, os produzidos pelas marcas francesas L'Oréal, Anna Pegova e Lancôme e as brasileiras, O Boticário e Natura. Nos Estados Unidos a quantidade é bem maior, pois eles investem boa parte do orçamento em nanotecnologia para uso no setor odontológico, anticancerígeno, além da cosmética. Os produtos trazem em sua embalagem as expressões nanosferas ou nanossomas, onde é a indicação do uso desta tecnologia. O efeito do creme na pele chega a ser funcional em 75% dos casos já na primeira aplicação. Outro ponto da cosmética é no uso de tinturas para cabelos que prometem uma cor mais duradoura sem danificar realmente os fios, pois as partículas da tintura realmente entrariam na composição do fio do cabelo, e não só o tingiria. Existem aparelhos para aplicar substâncias de nanoproteinas diretamente nos cabelos para fazer uma hidratação