nanotecnologia na alimentação
ALIMENTAÇÃO
Nanotecnologia na alimentação
A partir do século XVII foi desenvolvida a escala “micro” (pequeno em grego), porém em 1986, com o avanço da microscopia de força atômica, foi inaugurada a era “nano”, tornando-se possível observar a matéria no nível do átomo. Nascia a nanociência.
O nanômetro (abreviado nm) é a bilionésima parte do metro, ou seja, é nove ordens de grandeza menor que o metro: 10-9 do metro, o número 1/1.000.000.000, ou, ainda: 0, 000 000 001 m.
Não demorou muito para que a nanotecnologia atraísse o interesse de pesquisadores em todo o mundo, devido a inúmeras vantagens que poderia trazer para diversos setores industriais, inclusive na área alimentícia. O Brasil se aliou com os Estados Unidos, Japão, Europa e América Latina, se tornando parte da Rede de Nanotecnologia, na qual são feitas diversas pesquisas e desenvolvidos vários produtos.
A promessa da nanotecnologia no setor dos alimentos é fazer com que o organismo humano tenha a capacidade de processar naturalmente alimentos que se consumidos em excesso trazem efeitos negativos a nossa saúde, como hambúrgueres, produtos congelados, etc, tornando-os saudáveis e sem afetar o sabor dos mesmos. Outros benefícios potenciais que são proporcionados pela nanotecnologia são eles: sensor de contaminação, melhoras no estoque de alimentos, potencialização de nutrientes, embalagens ecológicas, textura, sabor e identificação e eliminação de bactérias.
No setor da agropecuária, pesquisadores da EMBRAPA, unidade São Carlos-SP, estudam o uso de películas invisíveis comestíveis para a proteção de frutas e legumes. Peras, maçãs, goiaba fatiada, alho descascado e nozes têm tido resultados promissores. Com a película, as frutas demoram até 20 dias para começar a apodrecerem.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil perde cerca de 35% de todas as frutas e legumes que produz. Com a utilização das películas