NANOTECNOLOGIA EM IMPLANTODONTIA
Artigo científico- 2011
Referencia: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUBD-956M8J/monografia_breno_dami_o.pdf?sequence=1 Com a consolidação do uso clínico dos implantes osseointegrados, as pesquisas em Implantodontia na última década tem se concentrado na melhoria contínua dos expressivos índices de sucesso dos implantes.
Agilizar o processo da osseointegração se tornou um objetivo na tentativa de abreviar o período de cicatrização livre de carga funcional. Visando contribuir com tais objetivos, várias linhas de pesquisa vêm estudando a influência das características topográficas da superfície dos implantes e a resposta biológica encontrada na interação existente entre a superfície do implante e os tecidos orgânicos circundantes.
Diversas modificações químicas e físicas são implementadas para atender a respostas teciduais específicas. Para que o profissional possa atuar como um agente facilitador do processo de osseointegração, faz-se necessário que ele tenha o pleno conhecimento histológico e celular deste processo, que esteja atualizado quanto aos tipos de implantes disponíveis comercialmente e as características topográficas de suas superfícies em uma diversidade de biomateriais. Pode-se dizer que a tecnologia de nanociência emergiu da evolução do estudo da superfície dos implantes e da evolução do estudo da microtopografia e tem dado oportunidade de investigar as interações teciduais aos biomateriais com variadas asperezas no nível nanométrico de resolução.
O desafio é avaliar adequadamente a influência e efeitos sinérgicos das modificações macro, micro e nano na resposta tecidual geral. Nos estudos realizados “in vitro” a nanotecnologia tem obtido respostas positivas em relação à osseointegração, agindo principalmente em função de maior absorção e seleção de proteínas na superfície dos implantes, estimulando, tanto direta quanto indiretamente, a proliferação