Nafta
A economia mundial passou por grandes transformações durante o século XX. Desde a crise de 1929, até o estabelecimento da Nova Ordem Mundial, após o final da Guerra, os governos precisaram adotar diversas medidas que fortificassem o mercado interno e favorecessem suas balanças comerciais. Uma das medidas adotadas em todo o mundo foi a formulação de blocos econômicos que reúnem países vizinhos com o objetivo de criar benefícios alfandegários e de comercialização de produtos. O trabalho abordará sobre a criação de um desses blocos econômicos, o NAFTA (Acordo Norte-Americano de Livre Comércio).
Criação do bloco econômico NAFTA (Acordo Norte Americano de Livre-Comércio)
Ao longo do século XX, os Estados Unidos, com sua moeda, sua música, suas universidades, seus costumes e valores, alcançaram um poder e um prestígio de dimensões planetárias. Para se ter uma idéia do que isso significa, em 1.950, o país respondia por cerca de 50% de toda a produção econômica mundial. Porém, no final desse século, nota-se o declínio da hegemonia norte-americana, fato que abalou o país tanto no plano interno quanto no externo.
A liderança mundial norte-americana vem sendo ameaçada pela concorrência econômica cada vez mais aguerrida do Japão e da Europa. Como forma de fazer frente a essas economias, e mesmo para se adequar à nova ordem mundial, em 1.992 os Estados Unidos concluíram com o Canadá e o México um acordo de livre comércio, denominada NAFTA (North American Free Trade Agreement). Esse acordo prevê a criação de uma zona de livre comércio, que abrange desde o norte do Canadá até o sul do México. Certamente, isso irá beneficiar as economias envolvidas, uma vez que os países participantes do Nafta dispõe de um mercado consumidor da ordem de 400 milhões de pessoas e produzem riquezas equivalentes a vários trilhões de dólares por ano.
Como qualquer negociação comercial, as políticas precisavam ser bem