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Política de Capital de Giro
INTRODUÇÃO
A administração do capital de giro envolve, em linhas gerais, as decisões de compra e venda tomadas pela empresa, assim como suas atividades operacionais e financeiras.
Deve garantir a adequada consecução da política de estocagem, compra de materiais, produção, venda de produtos e mercadorias e prazo de recebimento.
CONCEITOS
Capital de Giro (CG) ou Capital Circulante (CC).
Representa o valor total dos recursos demandados pela empresa para financiar seu ciclo operacional.
Uma importante característica do capital de giro é o seu grau de volatilidade, explicado pela curta duração de seus elementos e constante mutação dos itens circulantes, advinda da ininterrupta atividade operacional de uma empresa.
Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CCL para a contabilidade)
Representa o valor líquido das aplicações (deduzidas das dívidas a curto prazo) processadas no ativo circulante.
CGL (CCL) = Ativo Circulante – Passivo Circulante
Capital de Giro Próprio (CGP)
É interpretado como o volume de recursos próprios que a empresa tem aplicado em seu ativo circulante, e reflete de uma forma mais adequada, os recursos do passivo de longo prazo alocados em ativos não permanentes.
Ciclo Operacional (Regime de Competência)
São as atividades de produção de bens e serviços e a realização de vendas e respectivos recebimentos realizadas de forma seqüencial e repetitiva.
Nessas operações, a empresa busca obter lucro, de forma a remunerar seus credores e proprietários.
Inicia-se com a aquisição das matérias-primas, passa pela armazenagem, produção e venda e desemboca no efetivo recebimento das vendas realizadas.
Ciclo Financeiro (Regime de Caixa)
Recursos necessários a manutenção do giro para sustentar as atividades da empresa, iniciando-se com os primeiros desembolsos que vão se avolumando à medida que o tempo vai decorrendo até o recebimento efetivo das vendas, coincidindo com o término do ciclo operacional.