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Por não ser prudente definir ciência política e sua delimitação dentro das ciências sociais, ela é vista como um problema secundário, além de reunirvários domínios em seu objeto de estudo , alguns comuns a outras ciências sociais, outros próprios. Há quem defenda que ciência política é a ciência do poder, outros que é a ciência do Estado eainda quem prefira concepções intermediárias.
Segundo autor, antes de qualquer interpretação é preciso primeiro compreender esta noção de "poder", para depois expor as diversas concepçõesrelativas ao objeto da ciência política.
A palavra “poder” designa, ao mesmo tempo, o grupo de governantes e a função que eles exercem, a ciência política aparece assim como a ciência dosgovernantes, dos chefes.
O autor cita ainda a ideia de que não existe poder totalmente institucionalizado, pois sempre há homens por trás das instituições, uma cabeça sob a coroa e que um elementoessencial nas sociedades humanas é a coação.
A propaganda é um fator essencial do poder. Trata-se de uma coação psicológica, que passa despercebida por quem a sofre, é utilizada em todos ostempos por todos os governos, sua tendência é tornar-se uma das fontes fundamentais do poder em certos Estados.
A legitimidade é pré-requisito do poder, não se fazendo necessário o uso daforça para se obedecer, a força só intervém nos casos limites, contra os desajustados sociais, os minoritários. A noção de legitimidade, aproxima-se muito da noção de consenso que asociologia e a ciência política atuais tendem a por em moda. O consenso é a conformidade mais ou menos completa, existente entre dada sociedade sobre suas estruturas, hierarquia, orientação....