Nada
ÜBER WILDE PSYCHOANALYSE
(a)
EDIÇÕES ALEMÃS:
1910
Zbl. Psychoan., 1 (3), 91-5.
1913
S.K.S.N., 3, 299-305. (2ª ed. 1921.)
1924
Technik und Metapsychol., 37-44.
1924
G.S., 6, 37-44.
1943
G.W., 8, 118-25.
(b)
TRADUÇÃO INGLÊSAS:
‘Concerning “Wild” Psychoanalysis’
1912
S.P.H., (2ª ed.), 201-6. (Trad. A.A. Brill.) (3ª ed. 1920.)
‘Observations on “Wild” Psycho-Analysis’
1924
C.P., 2, 297-304. (Trad. Joan Riviere.)
A presente tradução inglesa, com o título modificado ‘ “Wild” Psycho-Analysis’ baseia-se na publicada em 1924.
O tema essencial deste artigo (publicado em dezembro de 1910) já tinha sido tratado por
Freud, cerca de seis anos antes, numa conferência sobre psicoterapia (1905a), ver em [1]. Além de seu tema principal, o artigo é digno de atenção por conter uma das raras últimas alusões de Freud às ‘neuroses atuais’, aliada ao lembrete da importância de se distinguir a neurose de angústia da histeria da angústia (ver a partir de [2]).
NOTA DO EDITOR BRASILEIRO
A presente tradução brasileira é da autoria de Paulo Dias Corrêa (Presidente da Sociedade
Brasileira de Psicoterapia de Grupo do Rio de Janeiro, Membro-Associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, Membro da Associação Psiquiátrica do Rio de Janeiro).
PSICANÁLISE SILVESTRE
HÁ POUCOS dias, uma dama de meia-idade, sob a proteção de uma amiga, veio à minha consulta, queixando-se de estados ansiosos. Ela estava na segunda metade de sua década dos quarenta, razoavelmente bem conservada e, obviamente, não tinha ainda encerrado a sua condição de mulher. A causa precipitante da irrupção de seus estados ansiosos fora o divorciar-se de seu último marido; mas a ansiedade tinha-se tornado consideravelmente mais intensa, conforme seu relato, desde que consultara um jovem médico no subúrbio onde morava, porque ele
a havia informado de que a causa de sua ansiedade era a sua falta de satisfação