Nada
As relações existentes nos campos de concentração são simples de serem definidas. Por metáfora, Senhor e escravo. Senhor sendo Hitler, com seus capatazes, escravo sendo todo Judeu ou prisioneiro político que lá se encontrava. Nos campos de concentração existiam médicos (estes que realizaram experimentos científicos desumanos e imorais, não retratados no filme, muitas vezes mortais a quem era submetido à tais testes; por exemplo, prisioneiros eram submetidos aos efeitos dos gases mostarda e fosgênio, para que tentassem criar um antídoto), as unidades da SS (Waffen-SS, derivada da chamada Schutzstaffel, foi um “exército” criado por Hitler com fim de proteção, já que era um período conturbado) faziam a segurança dos locais, os campos contavam também com o pessoal que era responsável pela comida e pelo controle das atividades também. E claro, os prisioneiros.
Comumente, ao se estudar o Fascismo e o Nazismo, perguntamo-nos à nós mesmos: Como foi possível que aquela população aceitasse tal brutalidade com seus semelhantes, independente de raça, e não contestasse aquele regime. Na época de início, a Itália, primeiro país que estabeleceu o fascismo, estava em decadência, não era um império como antes e vivia repleto de crises. Seu líder, Mussolini, motivou a população e fez recriar em cada um o sentimento