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No desastre de Bhopal 40 toneladas de gases tóxicos vazaram e suas conseqüências tornaram este o maior desastre químico da história.
Tudo aconteceu durante um procedimento de rotina, porém os precários sistemas de segurança, que deveriam evitar a tragédia, estavam desligados ou apresentavam problema, além de serem insuficientes. Acredita-se que três dias depois do vazamento cerca de oito mil pessoas estavam mortas, estima-se que outras 10 mil ocorreram devido a doenças relacionadas à inalação do gás.
A Union Carbide, empresa de pesticidas de origem americana, negou-se a fornecer informações detalhadas sobre a natureza dos contaminantes, e, como conseqüência, os médicos não tiveram condições de tratar adequadamente os indivíduos expostos.
Cerca de 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente e aproximadamente 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho, devido a problemas de saúde. As crianças que nascem na região filhas de pessoas afetadas pelos gases também apresentam problemas de saúde. Mesmo hoje os sobreviventes do desastre e as agências de saúde da Índia ainda não conseguiram obter da Union Carbide e de seu novo dono, a Dow Química(Dow Chemicals), informações sobre a composição dos gases que vazaram e seus efeitos na saúde. Apesar deste quadro absurdo, a fábrica da Union Carbide em Bhopal permanece abandonada desde a explosão tóxica enquanto que resíduos perigosos e materiais contaminados ainda estão espalhados pela área, contaminando solo e águas subterrâneas, dentro e no entorno da antiga fábrica.
http://www.eutanasiamental.com.br/2013/05/o-desastre-de-bhopal.html?m=1