Nada
VALORES
AUTORES: SOUTO, M.V.M (UFCG) ; MELO, M.J.M (UFCG) ; LIMA, M.J.S (UFCG) ;
CONCEIÇÃO,M.M (UFCG) ; SILVA,M.M. (UFCG)
RESUMO: O presente trabalho objetivou trazer para a comunidade escolar o resgate cultural e conhecimento popular através do uso de plantas medicinais, o qual foi desenvolvido com alunos da terceira série do ensino médio da Escola Estadual Orlando Venâncio dos Santos. A coleta de dados foi realizada na feira livre do município de Cuité PB, por meio de um questionário, sendo entrevistados dez feirantes, os dados obtidos foram apresentados em forma de cartazes com fotos das plantas e descrições de suas utilizações. Destacando também a importância de se identificar a planta corretamente, como também sua dosagem máxima e possíveis efeitos tóxicos.
PALAVRAS CHAVES: plantas medicinais, sabedoria popular, resgate cultural
INTRODUÇÃO: Durante algum tempo, a educação na escola centrou suas ações na individualidade, sem levar em consideração as influências provenientes da realidade socioeconômica, política e cultural em que seus educandos estavam inseridos, mas hoje essa realidade vem sendo mudada e aos poucos a escola preocupase cada vez mais em promover o conhecimento crítico por meio de ações pedagógicas que envolvam todo um contexto desde o econômico ao cultural. Neste sentido na busca do resgate dessa cultura as feiras livres constituemse verdadeiros mananciais, pois encontram as mais variadas espécies de plantas regionais utilizadas para fins terapêuticos tornando fácil o acesso de informação sobre o uso dessas plantas com potencial medicinal.
No Brasil, que apresenta uma grande diversidade genética vegetal, a utilização de plantas medicinais é uma prática comum resultante da forte influência cultural dos indígenas locais miscigenadas as tradições africanas, oriundas de três séculos de tráfico escravo, e da cultura européia trazida