nada
O pai de Carlinhos vivia entre transtornos e a mãe dele sofria com as grandes explosões do marido. Porém logo ele, entre lágrimas, se arrependia e era perdoado. A mãe, Clarisse era doce, meiga, um anjo. Depois de tal catástrofe o pai de Carlinhos foi levado preso e em um abraço doloroso se despediu do filho. Após alguns dias ele foi levado para a fazenda do avô.
Assim que chegou à fazenda da qual sua mãe já havia falado inúmeras vezes descrevendo-a como um paraíso, mas nunca tinham ido devido a díficil relação entre o seu avô e seu pai, foi recebido alegremente. Todos queriam ver o menino de Clarisse. Tia Maria, a irmã mais nova de sua mãe tomou lhe como um filho.
Na fazenda de Santa Rosa conheceu o engenho, as plantações de cana, a maquinaria toda do lugar que o encantou. Fez amizades com os primos e passava o dia pela fazenda brincando na lama, fazendo travessuras e nadando no rio. Juntos, eles odiavam a Sinhazinha que levava a chave da despensa e guardava todas as frutas e doces, vendo muitos perdedrem.
Carlinhos fez-se amigo de Lili uma prima sua, a menina era loirinha de olhos azuis e uma brancura sem igual. Era doente. Ele e Lili tornaram-se amigos e ele prefiria ficar com ela do que com os primos em travessuras. Um dia a menina amanheceu vomitando negro, chamou Carlinhos. Entretando logo o tiraram do quarto. Lili morreu.
Ele e os primos se alegravam com as idas à outros engenhos, e com as visitas. O avô muitas vezes o levava junto a caminhadas pela sua grandiosa terra. Com a chegada do inverno veio a cheia do rio,