Nada a ver
E depois de alguns dias, um teria que anular o orgulho. Como se as palavras deslizassem da boca, perdi o rumo, perdi as respostas, perdi a voz. Sabia exatamente cada palavra, cada letra que queria falar, mas em menos de um minuto, me vi em um gigantesco labirinto escuro. Uma justificativa errada, poderia acabar com o pouco que fui capaz de marcar em sentimento. Estava perdida, estava desorientada, estava desolada. Queria tanto pronunciar todo o meu amor, toda a falta que me fazia cada toque, cada riso desconcertado. Agora quem se via desconcertada era eu, diante de tal situação. Não poderia mais viver aquele amor. Estaria eu, sendo vítima mais uma vez, da chamada ilusão ¿ O silêncio tomou conta.
Era como se a última faca tivesse sido lançada, rompendo o que restava de um coração. Notava-se nitidamente que aquilo que era chamado de amor, nunca havia existido pra mim. As mentiras estavam se revelando. Um mês, exatamente, foi o tempo que me senti completa, abalada, dilacerada. Uma sequência que me fazia desiludir da chamada felicidade. Parecia simples, aos olhos de quem via de fora, parecia. Enganar o coração, não é doce. Amargura.
E depois de alguns dias, um teria que anular o orgulho. Como se as palavras deslizassem da boca, perdi o rumo, perdi as respostas, perdi a voz. Sabia exatamente cada palavra, cada letra que queria falar, mas em menos de um minuto, me vi em um gigantesco labirinto escuro. Uma justificativa errada, poderia acabar com o pouco que fui capaz de marcar em sentimento. Estava perdida, estava desorientada,