nada a declarar
Uma estatística curiosa: a gente aperta por dia, em média, 125 botões. Isso apenas nas geringonças que carregamos conosco: celular, laptop, iPod. Essa história do convívio humano extensivo com o botão começou por volta de 1893, quando a Central Electric Company, de
Chicago, lançou o primeiro interruptor de luz, com dois botõezi nhos: um branco para ligar e um preto para des - ligar. Até então, apertar uma tecla não era atividade desconhecida – já a utilizávamos em pianos, telégrafos e, a partir de 1888, nas máquinas fotográficas da Kodak.
Mas foi só no fim do século XIX que ferramentas manuais consagradas, como sinos e manivelas, começaram a ser substituídas por similares movidos a eletricidade. E de utilização fácil: no século XX, para usar quase qualquer coisa, bastava apertar o botão. Em vez de tocar um sino, apertava-se a cam painha.
O preço disso? Quase ninguém sabe hoje fazer nada sem apertar um botão. Acender um lampião a gás ou manusear um elevador hidráulico, por exemplo, são tarefas consideradas dificílimas. Para comprovar essa situação, na Califórnia, em 2001, foi feita uma pesquisa em escolas de segundo grau. Resultado: constatou-se que quase 30% dos alunos não faziam ideia de como usar um telefone de disco.
(Álvaro Oppermann, revista Aventuras na História, maio de 2007. Adaptado)
Como fazíamos sem botão
Uma estatística curiosa: a gente aperta por dia, em média, 125 botões. Isso apenas nas geringonças que carregamos conosco: celular, laptop, iPod. Essa história do convívio humano extensivo com o botão começou por volta de 1893, quando a Central Electric Company, de
Chicago, lançou o primeiro interruptor de luz, com dois botõezi nhos: um branco para ligar e um preto para des - ligar. Até então, apertar uma tecla não era atividade desconhecida – já a utilizávamos em pianos, telégrafos e, a partir de 1888, nas máquinas fotográficas da Kodak.
Mas foi só no fim do século XIX que ferramentas