nada a declarar

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Na Antigüidade, o trabalho era entendido como a atividade dos que haviam perdido a liberdade. O seu significado confundia-se com o de sofrimento ou infortúnio. O homem, no exercício do trabalho, sofre ao vacilar sob um fardo. O fardo pode ser invisível, pois, na verdade, é o fardo social da falta de independência e de liberdade.
Na Idade Moderna, passou-se a fazer diferenciação entre o trabalho qualificado e o não qualificado, entre o produtivo e o não produtivo, aprofundando-se a distinção entre trabalho manual e intelectual. Essas concepções diferenciadas não deixam de ser o entendimento subjacente à distinção fundamental entre labor e trabalho do período helênico.
O que ocorreu foi o deslocamento do labor, que possui, tanto na esfera pública como na esfera privada, uma produtividade própria, por maus fúteis ou pouco duráveis que sejam os seus produtos e seu consumo.

O aspecto de tortura relacionado ao trabalho, dá um sentido de desprazer ao trabalho e infelicidade. A humanização pelo trabalho, mostra uma positividade, mostrando que através do trabalho se constrói instituições, como família, escolas, o Estado etc. Podemos dizer que o ser humano se faz pelo trabalho, porque ao mesmo tempo que produz coisas,torna-se humano, construindo a própria subjetividade.

Este artigo tem como objetivo fazer uma análise expositiva acerca do fetichismo da Mercadoria em Marx, correlacionando suas características com conceitos operacionais (mais que) oportunos do pensamento marxista. Dar-se-á especial atenção à alienação, à ideologia e à teoria da mais-valia, enquanto conceitos fundamentais para um enfoque crítico do caráter fetichista da mercadoria.
Nas considerações a seguir, pretende-se remeter a algumas idéias apresentadas por Isaak Rubin em "A Teoria Marxista do Valor", bem como ao ideário de Marx enquanto expoente da filosofia da política e do trabalho. Para que se possa chegar, pois, à "coisificação" das relações sociais, o que Marx chama de

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