nada de nada
Imagine, por exemplo, que você está lendo um livro e, de repente, encontra em uma página qualquer um papel com a palavra “madeira”. Ora, certamente você ficará intrigado ou simplesmente não dará importância a isso.
Agora, vamos imaginar outra situação: você está no meio de uma floresta e ouve alguém gritar: “Madeira!”. Bem, se você pretende preservar sua vida, sua reação imediata é sair correndo. Isso acontece porque a situação em que você se encontra levou-o a interpretar o grito como um sinal de alerta.
A partir desses exemplos simples, podemos chegar a algumas conclusões importantes:
1º - os textos não são apenas escritos, eles também podem ser orais;
2º - os textos não são simples amontoados de palavras ou frases, ou seja, eles precisam fazer sentido.
Na segunda situação, uma única palavra foi capaz de transmitir uma mensagem desentido completo, por isso ela pode ser considerada um texto. Mas o que leva um texto a fazer sentido? Isso depende de alguns fatores, como o contexto e o conhecimento de mundo.
CONTEXTO
O contexto pode ser explícito, quando é expresso por palavras (o texto em que se encontra a frase ou a frase em que se encontra a palavra), ou implícito, quando está embutido na situação em que o texto é produzido. Logo, a simples mudança de contexto faz com que a palavra “madeira” seja interpretada de maneiras diferentes. Na primeira situação, embora a palavra esteja dentro de um livro, ela está totalmente fora de contexto, por isso não produz sentido algum.
Conhecimento de mundo
Ao longo de sua vida, o leitor adquire conhecimentos utilizados durante a leitura dos textos. O leitor constrói o sentido do texto quando articula diferentes níveis de conhecimento, entre eles o