Nacionalismo Europeu
Criado como identidade de povos durante o século XIX, o nacionalismo foi utilizado como forma de persuasão das massas populares para os desejos expansionistas dos governantes de Impérios e demais países. O discurso da necessidade do cidadão civil em se alistar no exército para defender sua nação e a pátria foi um recurso utilizado como forma de ampliar o contingente dos exércitos. Além disso, o discurso nacionalista serviu para fomentar a expansão territorial de alguns estados, situação que era apresentada como necessária para unir povos. Nesse sentido que surgiram alguns grandes movimentos nacionalistas que iriam influir na I Guerra Mundial.
O primeiro que se pode referir é o plano da Grande Sérvia, que consistia em estender a jurisdição sérvia sobre os povos da região dos Balcãs, no centro da Europa, utilizando a afirmação da necessidade de autonomia dessa etnia em relação aos impérios que controlavam a região. O resultado disso foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, dando motivos para o início da I Guerra Mundial.
No século XX, o nacionalismo alcançou sua expressão mais radical com o surgimento dos movimentos totalitários na Europa. Mais do que simplesmente defensores da nação, movimentos tomaram para si a ideia de que as liberdades individuais deveriam ser suprimidas em favor de um líder máximo, capaz de traduzir e executar os anseios de toda uma coletividade. Observado horror e o fracasso da Segunda Guerra Mundial, podemos ver o trágico resultado desse o tipo de expressão extrema.
Como qualquer grande movimento social, o nacionalismo tem seus benefícios e também pode ser uma arma perigosa. Ele pode ser uma ferramenta poderosa para unir as pessoas sob uma única bandeira, um povo agindo em favor de sua nação, um povo que pelo amor á pátria, às vezes fica cega e age sem ter um pensamento próprio.
O nacionalismo muitas vezes é visto como uma ideologia favorável à nação, com argumentos que ele teria encorajado a unificação de