Na ponta do lápis
Maria das Graças dos Santos gracapro@hotmail.com O caríssimo leitor do JC deve está imaginando o motivo desse título entre aspas, mas é chegado Janeiro, mês das merecidas férias do docente e do discente das escolas públicas do nosso estado. Hoje, dia 11, colocando minhas leituras diárias em dia, do referido jornal, da revista Nova Escola e Gestão Escolar, fico me deleitando com isso e questiono-me de forma mais contundente com textos como: ’O X da questão. ’Concursos que só servem para fazer rir. Provas das redes públicas passam longe dos conhecimentos necessários para dar uma boa aula e comprometem a qualidade da Educação’. (Ana Scachetti.)
Então nós professores, prestes a completar 20 anos de regência em sala nos inquietamos com a situação e forma dessas seleções, posto que seja necessário questionar a qualidade e a validade das atuais seleções; qualificação para a entrada no serviço público com um perfil aceitável. Todavia, infelizmente a formação de bons mestres não tem a merecida atenção em nosso país, além disso, o docente não se sente estimulado quando não vê implantação de políticas de incentivo na sua profissão (carreira?).
Precisamos ter muito amor à mesma e às pessoas que estão em nosso entorno, para que o quadro da inércia e/ou insatisfação não se dissemine.
Nesse ínterim me deparo com a Edição Ano VIII, Número 18, Dezembro de2011; Olimpíada da Língua Portuguesa, Escrevendo o Futuro, Na ponta do lápis. Onde logo de abertura temos o seguinte pensamento: ’É uma escrita que se deixa apropriar pela oralidade, uma escrita plural que se deixa inundar pela vida. Uma escrita que não pode ser apenas lida. Mas precisa ser escutada. Porque ela é feita de vozes, de margens, de veredas. ’(Mia Couto)
Recordando nosso Guimarães Rosa, e diante de toda essa beleza, para saborear esse escrito no que toca à questão da diversidade lingüística, da intertextualidade, da literatura propriamente dita, temos mesmo é que ter amor ao aprimoramento