Músicoterapia
Costa (1989, p. 17) diz que “as três tendências se misturaram, formando um amálgama em que cada uma entra em proporções diversas, de acordo com o espírito prevalecente na época”.
No século XVI e XVII, os efeitos da música começaram a ser observados de forma científica e seus resultados sobre os pacientes e suas aplicações em tratamentos médicos passaram a ser mencionados nos livros de medicina. A música que até então era tratada como uma forma de recreio ou de tranquilização da mente, passa a ter valor como um fator de bem-estar e de alívio de preocupações e temores, podendo atuar tanto sobre o corpo como sobre a mente (ALVIN, 1984). É neste momento da história que se começa a esboçar o desligamento dos conceitos médicos de bruxaria, que a loucura passa a ser atribuída a causas naturais, e que o uso da música torna-se recomendado para os casos hoje ditos psiquiátricos e para a melancolia (COSTA, 1989).
No século XVIII iniciam-se as investigações sobre os efeitos fisiológicos
da