Mídia
O cinema está a todo vapor, com tantos lançamentos em tão curto espaço de tempo que não dá para acompanhar. Quanto mais filmes, mais lucro. Mas essa quantidade enorme de filmes - uma mistura de adaptações e de continuações - não consegue dar conta da qualidade em que eles se resultam. Os mais críticos percebem. Já a massa, se contenta. Talvez pelos investimentos nas tecnologias, mas isso não justifica se esquecer das bases de um bom cinema. Mas parece que o dinheiro pode justificar para os mocinhos da indústria cinematográfica que fazem seus blockbusters.
Na TV, principalmente nos canais abertos, podemos ver que há um conteúdo bastante apelativo para que consigam superar os concorrentes na audiência. Com programas “vazios”, sem nada a agregar a não ser àquela falsa impressão de diversão, às vezes possuem até tendências extremistas, como por exemplo, o machismo e o preconceito. Mas aos olhos de telespectadores “cegos”, tudo parece normal.
Já na música, a ideia de fazer música pelo dinheiro está transformando muitas canções atuais em obras sem personalidade, muito parecidas com todas as outras, uma coisa bem unificada, todas indo pelo caminho que agrada à maior quantidade de pessoas possível, massificando então, mais esse ramo artístico.
Esses são apenas um pouco do grande problema que o capitalismo vem trazendo para a arte e para a cultura, fazendo com que originalidade e qualidade sejam palavras cada vez mais desconhecidas a cada geração.