Após o desenvolvimento industrial impulsionado a partir do século XIX, os meios de comunicação de massa (MCM), em todo mundo, entraram em um processo de desenvolvimento sem precedentes. As invenções como o rádio e a tevê tornaram-se as principais mídias de massa que o mundo já viu, capazes de reconfigurar a rotina de uma sociedade. Entretanto, após a invenção do computador, houve um grande avanço no campo de novas tecnologias, sobretudo com a vinda da internet. Tais fatos revolucionaram o mundo das comunicações, trazendo novos estilos de mídias para a sociedade contemporânea, reconfigurando, mais uma vez, os hábitos da sociedade. O americano Wilson Dizard Jr., especialista em tecnologia e comunicação, aborda em A Nova Mídia – a comunicação de massa na era da informação, o impacto das novas tecnologias sobre os meios de transmissão em massa e o que se pode esperar dessa chamada hibridização midiática. Dizard segue sua abordagem associando a comunicação de massa à tecnologia à mudança. Sabendo que a o avanço é real à tecnologia, a relação acarreta transformações no mundo social. A nova mídia não é nada mais do que uma nova forma midiática, onde todos componentes, antes separados, convertem para o mesmo fim, tendo como principais tecnologias a internet e a computação. Entretanto, Dizard tem uma visão apocalíptica do futuro em relação ao avanço mundial e da convergência das novas tecnologias da comunicação, junto com a globalização, os conglomerados de mídia irão concentrar a propriedade no setor das comunicações, consolidando um pequeno grupo de megaempresas. Ou seja, é a junção de duas, ou mais empresas, por exemplo, que visam um alcance e poder comunicacional maior. Essa visão “Dizardiana” é coloca em cheque, quando comparada com o atual cenário mundial e suas predições. Os textos estudados apontam que a tendência mundial é completamente o oposto do que Dizard propõe. A tendência, no futuro, é que haverá mais empresas e grupos que irão interagir, criando mais