elaboração de normas relativas
Ferroviária, e de segurança em navios, pela Sociedade de Seguros, no século XIX.
- O estabelecimento de um sistema de diâmetros e passos normalizados para elementos roscados
(rosca inglesa ou rosca Whitworth), por Sir Joseph Whitworth, em 1841, no Reino Unido.
No entanto, só com o progresso registado com a Revolução Industrial do século XIX e com a industrialização para a produção em série de automóveis, nos USA, no início do século XX, surgiu a necessidade de estender a Normalização aos níveis industrial e nacional. Adicionalmente, as dificuldades sentidas, no campo da cooperação técnica e militar, pelos Países Aliados, no decurso da
Segunda Guerra Mundial, puseram em evidência a necessidade de se caminhar decididamente para a
Normalização no plano internacional. A título de exemplo, pode referir-se o facto de a não existência de normalização internacional no domínio dos perfis e passos das roscas ter custado cerca de 1000 milhões de dólares aos Aliados [3]. Neste enquadramento, entre as principais acções desenvolvidas em prol da Actividade Normativa merecem destaque:
- A criação da VDE (Associação dos Electrotécnicos Alemães), primeiro organismo de normalização para o estabelecimento de normas para a construção e instalação de aparelhos eléctricos, em 1893.
- A criação da IEC - Comissão Electrotécnica Internacional (CEI), para o desenvolvimento da actividade normativa internacional no domínio electrotécnico, em Londres, em 1906.
- A criação do DIN - Instituto Alemão de Normalização, em 1917.
- A criação da ISA – “International Federation of the National Standardizing Associations”, para o desenvolvimento da actividade normativa internacional, nos outros domínios e em particular na engenharia mecânica, em 1926. As actividades da ISA cessaram em 1942, em resultado da Segunda
Guerra Mundial.
- A criação da CEP - Comissão