Métodos de determinação de vazões máximas para a bacia de Rosal
CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: HIDROLOGIA
ALUNO: THIAGO CABRAL NEPOMUCENO
DETERMINAÇÃO DAS CHEIAS DE PROJETO COM BASE NOS DADOS HISTÓRICOS DE VAZÃO OBTIDOS DA ESTAÇÃO FLUVIOMÉTRICA DE ROSAL
Campina Grande
Março de 2014
QUESTÃO:
1. Estimar as cheias de projeto a jusante da estação fluviométrica (*), com base nos dados de vazão contidos na pasta em anexo. Utilizar os métodos de Gumbel, Füller e Foster e discutir criticamente os resultados obtidos.
* Estação Fluviométrica: 1. Boa Esperança (190);
2. Canoas I (52);
3. Canoas II (51);
4. Funil Grande (211);
5. L. N. Garcez (50);
6. Ourinhos (249);
7. Paraibuna (121);
8. Piraju (48);
9. Rosal (196);
10. Santa Branca (122).
1. INTRODUÇÃO
A água é um recurso indispensável para a manutenção da vida dos seres vivos na terra. Por outro lado, o crescimento acelerado da população mundial aliado ao aumento da degradação dos recursos hídricos deixa certa insegurança quanto ao seu uso. Além da preocupação com os fatores climáticos, não apenas a escassez torna-se preocupante, mas também o excesso de água que provoca as chamadas enchentes.
As enchentes são caracterizadas pela ocorrência altas vazões que geram inundações das planícies ou das áreas de várzea, extrapolando a capacidade do canal natural do rio.
As enchentes aumentam a sua freqüência e magnitude devido à ocupação do solo com superfícies impermeáveis e rede de condutos de escoamentos. O desenvolvimento urbano pode gerar obstruções ao escoamento como aterros e pontes, drenagens inadequadas e obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamentos; Estas enchentes ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o rio ocupa o seu leito maior, de acordo com os eventos chuvosos extremos, em média com tempo de retorno