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Sistemas Inteligentes de Tráfego e sua Aplicabilidade ao Brasil

Os problemas relacionados a transportes podem ser sintetizados em uma necessidade de
Pessoas e cargas se deslocarem de um ponto a outro. Por mais simples que possa parecer, essa é a base de todas as dificuldades em se equilibrar principalmente mobilidade, acessibilidade, uso racional do espaço público e dos recursos.
Com o crescimento das cidades e a formação de grandes conglomerados urbanos, na grande maioria dos casos sem uma eficiente regulamentação do uso do solo, o número de viagens diárias tende a aumentar. Isso pode ser explicado pelo fato de que a rede viária urbana proporciona grande acessibilidade à população local, mas nem sempre possui capacidade suficiente para atender à demanda, principalmente nos horários em que esta se concentra.

A degradação do meio-ambiente passou a ser preocupação de um número cada vez maior de pessoas, ao mesmo tempo em que estudos vêm sendo feitos em busca do chamado desenvolvimento sustentável.

Adiciona-se a isso o caráter dinâmico do surgimento dos polos geradores de tráfego, visto que a alteração do tipo de uso do solo em determinado local é capaz de afetar o trânsito de toda uma cidade ao mudar a configuração das linhas de desejo. Este aspecto é importante porque o estudo dos deslocamentos da população está diretamente relacionado à alocação do sistema de transporte público. Por estes estudos serem de realização demorada, alternativas devem ser propostas para que as variações das necessidades da população não afetem a operação do sistema de transportes de forma profunda, solucionando o problema ou adiando uma intervenção mais ampla até que esta última possa ser efetuada sem caráter emergencial.

Portanto, a engenharia de transportes tem buscado uma forma de utilização mais racional da
Infraestrutura viária, considerando-se todas as dificuldades de se realizar grandes obras para aumento de capacidade do sistema de transportes