Métodos de avaliação de fatores salivares e microbiológicos relacionados à doença cárie
DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA E MICROBILOGIA BUCAIS
Métodos de avaliação de fatores salivares e microbiológicos relacionados à doença cárie Carlos Dalberto de Oliveira dos Santos
Darlan Horário Rodrigues de Lima
Fernando da Silva Schweig
Jaqueline Jaques Camboim
Renata de Almeida Zieger
Agosto, 2013
Saliva
A Saliva é a combinação dos fluídos secretados por algumas glândulas orais, como a parótida, submandibular e sublingual, além de outras glândulas menores. A saliva contém vários íons incluindo sódio, potássio, cálcio, cloro, bicarbonato e fosfato, suas concentrações variam na saliva de repouso e estimulada. Alguns desses íons contribuem para a propriedade tampão da saliva.
Fluxo salivar
A velocidade de secrecão da saliva pelas glândulas salivares na cavidade oral é denominada de fluxo salivar. Indivíduos normais apresentam um fluxo salivar de 1 a 2 mililitros de saliva estimulada por minuto. O fluxo salivar é responsável pela limpeza das superfícies orais e pelo transporte de microrganismos e restos alimentares que são deglutidos.
Diariamente são secretadas de 1 a 1,5 litros/dia, variando conforme condição de repouso ou de estimulação. E o que é capacidade tampão?
A capacidade-tampão da saliva é a propriedade de a saliva manter o seu pH constante a 6,9-7,0, graças aos seus tampões, mucinato/mucina,
HCO3 / H2CO3 e HPO4 / H2PO4, que bloqueiam o excesso de ácidos e de bases.
Os tampões mucinato/mucina e monofosfato/bifosfato agem da mesma forma, e assim, o elevado poder tamponante da saliva mantém a higidez da mucosa bucal e dos dentes e pode reduzir o efeito cariogênico dos ácidos produzidos pelo metabolismo bacteriano dos carboidratos da dieta.
Porque devemos fazer testes salivares e microbiológicos nos pacientes?
A instalação do processo cariogênico resulta da presença de quatro fatores essenciais: o hospedeiro representado pelos dentes e pela