Método stream
RIO DE JANEIRO 2011
1 - FAINAS DE TRANSFERÊNCIA NO MAR 1.1 - GENERALIDADES As Forças Navais em operações no mar precisam dispor de capacidade de auto sustentação que permita prescindir, durante tempo considerável, do apoio de suas bases. Diversos meios navais ou aéreos podem ser utilizados para prover o apoio logístico móvel, mas o emprego de unidades especializadas, sobretudo para reabastecimento, maximiza a eficiência desse apoio. No mar pode ser necessário efetuar transferência de: a) carga leve - pessoal, material ou mala postal; b) óleo e aguada a contrabordo e óleo pela popa do navio fornecedor; e c) carga pesada. A MB não dispõe de meios em condições de transferir carga pesada, embora os navios possuam estações preparadas para receber este tipo de material. É importante, então, que os navios possuam pessoal adestrado na preparação e execução destas fainas. 1.2 - PRINCÍPIOS BÁSICOS Para que haja uma perfeita coordenação nas fainas de transferência entre navios, é importante que sejam definidas as responsabilidades de cada um. São definidos assim, quatro conceitos básicos: - Navio Controlador: aquele que atua como guia para o navio que se aproxima. Normalmente é também o navio fornecedor; - Navio Aproximador: é o que efetua a manobra de aproximação e mantém a sua posição em relação ao navio controlador. Portanto, fornece o cabo de distância/telefônico interpassadiço; - Navio Recebedor: é aquele que recebe todo o massame e equipagem para transferência; e - Navio Fornecedor: é o que fornece todo o massame e equipagem para transferência. 1.2.1 - Responsabilidades, tarefas atribuídas e ações decorrentes: a) Oficial de Comando Tático O Oficial de Comando Tático (OCT) determina rumo e velocidade para o navio controlador, levando em consideração a altura e direção das vagas, e as condições do vento. O rumo e velocidade selecionados para a faina devem permitir que os navios mantenham a posição com um mínimo de esforço para o dispositivo. A