Método de Bishop
2.0 - INTRODUÇÃO TEÓRICA
2.1 - Estabilidade de taludes
Causas de escorregamento em taludes naturais:
- Variação das condições da água no solo;
- Deterioração das características mecânicas do solo sob a ação dos agentes da geodinâmica externa;
- Ação de sismos;
- Escavações realizadas junto do pé do talude.
Fatores de ruptura:
- Gravidade: o ângulo do talude, o clima, o material e a água contribuem para o efeito da gravidade.
- Água: possui um papel fundamental nas rupturas. A água pode erodir as bases dos taludes, removendo o seu suporte atuantes para a ruptura. A água pode ainda reduzir a tensão efetiva causando um aumento das forças.
2.2 - Métodos de análise
Os métodos de análise de estabilidade de taludes são peça fundamental no dimensionamento de qualquer sistema de estabilização porque:
Permitem a consideração dos efeitos benéficos das obras de estabilização e fornecem indicações quantitativas acerca da eficácia das mesmas (coeficiente de segurança com e sem obras).
Diversos métodos tem sido utilizados para se analisar a estabilidade de taludes de maciços, a maioria deles com base no critério do equilíbrio limite. A hipótese desses métodos impõe que o critério de ruptura de Coulomb seja satisfeito ao longo de uma superfície de ruptura pré-fixada. Considera-se um corpo livre de um talude e analisa-se o seu equilíbrio, assumindo-se valores para as forças atuantes e calculando-se a força de cisalhamento resistente necessária. Esta força necessária é comparada com a resistência ao cisalhamento disponível, resultando no coeficiente de segurança. Alguns métodos analisam o equilíbrio do corpo livre como um todo, como o Método de Culmann e o Método de Taylor. Outros dividem o corpo livre em diversas lamelas verticais e