Music Work
DEPARTAMENTO DE TEORIA DA ARTE EMÚSICA
MÚSICA E TECNOLOGIA
DAVI OLIVEIRA SANTOS DE QUEIROZ
FELIPE J. SOARES
JOSÉ POZZATTO NETO
MARCIO VIANNA FILHO
MEMÓRIA AUDITIVA
VITÓRIA
2013
Esse trabalho compõe a avaliação da disciplina “Música e Tecnologia I” do primeiro período do curso Bacharelado em Música com ênfase em Trilha Musical, da UFES semestre
2013/2 e pretende discutir brevemente a Memória Auditiva em seus conceitos, funcionamentos e suas implicações para a música.
A memória
Conforme definições de dicionários e o entendimento comum, a memória pode ser compreendida como a capacidade de armazenar ou reter informações no cérebro. Em outras palavras, a memória é como guardamos, por um período de tempo, de forma codificada através de microestruturas cerebrais eventos do mundo com os quais nos relacionamos.
Dentre os vários tipos de memória, classificadas de acordo com o seu processamento, função e área do cérebro associada, a memória sensorial é a que trata dos impulsos resultantes dos estímulos recebidos pelos nossos sentidos (tato, audição, visão, paladar e olfato), sendo a memória auditiva a correspondente dos estímulos auditivos.
Funcionamento
Para melhor compreendermos como se dá o processo de memorização dos sons, começaremos explicando a recepção e codificação dos estímulos sonoros pelo aparelho auditivo e posteriormente nas partes correspondentes do cérebro.
O aparelho auditivo é dividido em ouvido externo, médio e interno, cada um desempenhando uma função na audição.
O ouvido externo capta e amplifica as ondas sonoras que em contato com o tímpano o fazem vibrar (como a uma membrana percussiva) e suas vibrações são transmitidas pelo martelo, bigorna e estribo à outra membrana que cobre a janela oval (abertura que separa o ouvido médio do interno). Na cóclea há a ligação do sistema mecânico de percepção do som com o sistema elétrico (envio de mensagens ao cérebro).
“Com o