Museu e centro cultural
GUIMARAENS, Cêça (1); IWATA, Nara (2) (1) arquiteta, Doutora em Planejamento Urbano e Regional e professora-adjunto PROARQ/DPA — FAU/UFRJ. cessa.ntg@netgate.com.br (2) arquiteta, Mestranda PROARQ — FAU/UFRJ. iwata@ruralrj.com.br
Resumo
O trabalho se baseia no fato de que, no Centro da cidade do Rio de Janeiro — organismo em constante ―modernização‖ — aceleraram-se, nas últimas décadas, a reciclagem de edifícios históricos e a regeneração de setores degradados. De maneira geral, a renovação ou alteração dos usos originais transformou esses espaços em lugares onde realizam-se atividades culturais e exposições de obras e acervos de finalidade e natureza diversas, dos quais a cidade é incentivadora e depositária. Ao considerar a mobilização de profissionais de várias áreas do conhecimento e de recursos consideráveis de entidades públicas e privadas nas atividades do setor cultural, verificamos que, da perspectiva do planejamento urbano, esta ação relaciona-se não apenas à formação da cidadania e produção de conhecimento, mas ao turismo, lazer e recreação constituindo-se, também, fonte geradora de empregos e de lucro. Esta comunicação apresenta a parte inicial da etapa de verificação das condições físico-espaciais do entorno imediato de alguns museus, entre eles: Centro de Artes Hélio Oiticica, Museu Histórico Nacional, Centro Cultural Banco do Brasil, Paço Imperial, Museu de Arte Moderna e Museu Nacional de Belas Artes. O trabalho faz parte da pesquisa intitulada ―A importância dos espaços culturais para a requalificação de centros urbanos‖ que estuda, a partir da análise da adequação do uso de edifícios e espaços preservados, o papel das atividades culturais na economia do Centro da cidade do Rio de Janeiro.
Apresentação / Introdução
O texto a seguir procura anunciar o estado da arte da pesquisa sobre edifícios e espaços com finalidade museológica ora em desenvolvimento no Programa