Museu afro
Nosso grupo fala sobre a Matriz Afro, uma matriz rica, peculiar e cheia de diversidades. É importante entendê-la enquanto realidade social, produtora da nossa própria historia, pois todos nós somos fruto dessa matriz, assim como a Luso e a Tupi.
Manter vivas as manifestações culturais, a religião, os costumes, etc dessa matriz é uma necessidade fundamental de fortalecimento da nossa identidade étnica. MUSEU AFRO BRASIL
O Museu Afro Brasil é um espaço fundado em 2004, idealizado pelo artista plástico baiano e ex-curador da Pinacoteca do Estado de São Paulo Emanoel Araújo, hoje o atual Diretor Curador do Museu.
O espaço foi criado com o intuito de contar uma história brasileira, desconstruindo o imaginário popular de inferioridade construído ao longo da história, embasada na escravidão e sofrimento dos negros trazidos para a Terra Brasilis, preservando e divulgando a rica herança dessa matriz marcada em nossa brasilidade. Araújo afirma que:
O Museu Afro Brasil tem, pois, como missão precípua a desconstrução de estereótipos, de imagens deturpadas e expressões ambíguas sobre personagens e fatos históricos relativos ao negro, fazendo pairar sobre eles obscuras lendas que um imaginário perverso ainda hoje inspira, e que agem silenciosamente sobre nossas cabeças, como uma guilhotina, prestes a entrar em ação a cada vez que se vislumbra alguma conquista que represente mudança ou reconhecimento da verdadeira contribuição do negro à cultura brasileira.
Araújo já idealizava a criação de uma instituição voltada para os estudos da matriz afro, contudo, sua tentativa inicial foi frustrada. Foi possível somente passar do projeto para a prática graças à Lei Rouanet, utilizando recursos disponibilizados pela Petrobrás e pelo Ministério da Cultura. Para a formação do acervo inicial, o curador cedeu 1100 peças de sua coleção particular, em regime de comodato, ou seja, o fornecimento dos objetos a título de empréstimo sem ônus. Por esse motivo, o Museu utiliza