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Contexto histórico do preconceito racial O preconceito racial é o que mais se abrange em todo o mundo, pois as pessoas julgam as demais por causa de sua cor, ou melhor, raça.
O preconceito é um entrave do desenvolvimento e do relacionamento da humanidade. É uma arma que machuca que perfura, que maltrata, é indiscutível sentir o preconceito e, somente é capaz de percebê-lo quem já sentiu. Discrimina-se por quase tudo, seja pelo vestuário, pela sua linguagem, pelo credo, pela sua posição social e principalmente pela sua cor.
O termo preconceito racial apresenta uma tendência de pensamento, ou modo de pensar sobre o que se da em uma grande importância a noção da existência de raças humanas distintas e superiores uma as outras que se faz presente nas sociedades.
Antigamente quando houve os primeiros contatos entre conquistadores portugueses e africanos, no século XV, não houve atritos de origem racial. Os negros e outros povos da África entraram em acordos comerciais com os europeus, que incluíam o comércio de escravos que, naquela época, era uma forma de aumentar o número de trabalhadores numa sociedade e não uma questão racial, no entanto tempos depois o trabalhador negro que vinha da África acabou virando produto e sendo comercializado de forma humilhante, começando assim o preconceito com a pessoa de pele escura, no caso o negro.
Esse preconceito racial é a crença que as pessoas possuem características inatas, biologicamente herdadas, que determinam seu comportamento. A doutrina do racismo afirma que o “sangue” é o marcador da identidade étnico-nacional, ou seja, dentro de um sistema racista o valor do ser humano não é determinado por suas qualidades e defeitos individuais, mas sim pela sua pertinência a uma "nação racial coletiva". Neste modo de ver o mundo, as “raças” são hierarquizadas como “melhores” ou “piores”, “acima" ou “abaixo”.