Mundo infecto

Crônica: Mundo Infecto

Não é revolta ou incitação há alguma coisa do gênero. Somente falta-me conteúdo para entrar no mundo fechado por hipócritas, crápulas, hipocondríacos, uma maioria de calhordas e fétidos seres humanos. Conteúdo... Falta-me conteúdo para discutir sobre banalidades fundamentais. Homens que se dizem espertos, ricos que acham que ajudam o pobre. Escravos do dinheiro, ativos e passivos sociopatas. Imbecilidade generalizada que faz e acontece. Pão duragem digna de pena, humildade mascarada. Falta-me, portanto conteúdo para suportar a cruz dos injustos, ‘’me crucifique’’, pois o deus difamado não permite o meu suicídio incrédulizado. Falta-me tal Aurélio reformado, atualizado conforme as intenções alheias alienadas. Ostentação truculenta que joga fora as oportunidades de mudança nas crianças, criações e criaturas supérfluas e desvalorizadas; defloração da inocência, exploração total de tudo e de todos sem nenhuma chance de defesa própria. Egocentrismo viciante que dilacera a igualdade inexistente, imaginária. Valores arrancados dos úteros deformados pela perversão de relações não afetivas, coletivas, comunicativas que distorce as concepções e empobrece o ser; subvertendo a caramiola sã, por bestas feras, quadradas, culturais que são cultuadas de forma grotesca e irracional. As inconvenientes ações, fora do contexto real social e econômico. Vidas criadas e associadas há coisas inventadas, reinventadas, pois a falta de criatividade e idéias inéditas ficam cada vez mais atrofiadas ou enclausuradas dentro das cacholas. Em suas membranas externas que geram incompetência, culpa e depressão, desvio moral e ético. Simpáticas criaturas, abomináveis homens da neve, que tão claramente causam desigualdade. Até onde vai essa hegemonia capitalista que exclui os falsários excluídos, talvez porque caíram naquele infinito buraco negro que alguns aliens pretendem desvendar, que causa tanto desamor ao próximo e a si mesmo. Conteúdo... Conteúdo... Conteúdo que para