Multiplicado keynesiano
O multiplicador keynesiano, multiplica o gasto autônomo mais o investimento, determinando a renda. O aumento do gasto autônomo através do investimento provoca tanto um aumento na demanda agregada como uma elevação da renda através da propensão a consumir.
Assim sendo sempre que I se eleva, ocorre um aumento multiplicado da renda até que, dado c, tem-se uma S equivalente ao I. Da mesma forma, mantido I constante, caso se busque aumentar S, reduzindo-se C, reduz-se o multiplicador, provocando queda na renda até que S se equilibre com I. A idéia é que I determina DA e conseqüentemente o nível de renda e nível de emprego.
Com baixo I, renda e demanda são baixas e nível de emprego também, independente do nível salarial dos trabalhadores. Isso caracteriza desemprego involuntário, onde a tentativa de ampliar uma S baixa para ampliar o I, como se suponha a ortodoxia neoclássica, só piora a situação. Para Keynes, os empresários se envolvem em dois tipos de decisões: quanto produzir - quanto contratar de mão-de-obra para operar a capacidade produtiva existente - e quanto investir, ou seja, quanto gastar para ampliar essa mesma capacidade.