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A autora ressalta ainda que algumas perguntas sempre fazem parte da discussão sobre leitura, como por exemplo: O que ler? Para que ler? E como ler? Assim, a autora inicia o seu pensamento apresentado a leitura vista sob três focos distintos: primeiramente o foco no autor , depois o foco sobre o leitor e o foco na interação entre autor-texto-leitor.
No primeiro, Koch (2002) relata que “à concepção de língua como representação do pensamento corresponde à de sujeito psicológico, individual, dono de sua vontade e de suas ações”. Assim, o autor passa a ser o sujeito que é senhor de seu pensamento e “que constrói uma representação mental e deseja que esta seja captada pelo interlocutor da maneira como foi mentalizada”. (Pág. 9). Sob este ponto de vista, o leitor terá apenas que captar as ideias e intenções do autor, da maneira que esta foi mentalizada, fazendo assim, um papel passivo.
Desta forma, segundo o autor, a leitura é entendida como “atividade de captação do autor, sem levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.” (Pág. 10). De acordo com este foco, apresentado pela autora, todas as atenções estão voltadas apenas para a produção do autor e das intenções que este teve ao escrever.
O segundo foco está no texto, onde a autora apresenta a concepção de que a língua é uma estrutura e que o sujeito é determinado e “’Assujeitado’ pelo sistema, caracterizado por uma espécie de ‘não consciência’”. (Pág. 10). Assim, a língua é vista como um código, ou seja, um mero instrumento de comunicação e que o sujeito passa a ser predeterminado pelo sistema.
Uma pessoa pode ler alguns poemas de cima pra baixo e de baixo pra cima, do qual a pessoa lendo um poema de cima pra baixo é um poema e a pessoa lendo de baixo