MULTICULTURALISMO
Ao longo dos tempos, a humanidade sempre buscou o desenvolvimento. No entanto, na quase totalidade, esta busca baseou-se apenas no que tange ao processo econômico, maneira pela qual culminou em beneficiar apenas uma seleta minoria em detrimento da maior parcela da população. O grande desafio que as populações têm para minimizar esse impacto negativo é associar ao desenvolvimento voltado para a sustentabilidade econômica, processos que proporcionem também sustentabilidade sociocultural, considerando principalmente os estilos de vida, diferenças de gênero, divisão de trabalho, hierarquias sociais, sistemas de valores, mecanismos de participação política e possibilidade real de decisão, democratização dos processos de tomada de decisão, em projetos de desenvolvimento em termos de conscientização e participação local. No entanto, existe uma grande barreira para que isso venha a acontecer, pois o poder econômico no atual contexto globalizado impõe a cultura do mais rico sobre o mais pobre, destruindo um dos pilares mais importantes para um povo, a diversidade cultural. Aprender a conviver com as diversas culturas é o grande desafio da humanidade. E a cultura de um país rico não pode ser mais importante que a de países pobres. Diante dessa opressão econômica e cultural, para que possamos nos sobrepor a essa situação, algumas premissas são necessárias para que nações injustamente aprisionadas a culturas estrangeiras, possam se libertar e passar a conviver pacificamente com o multiculturalismo, preservando a essência de sua identidade cultural. Primeiramente um povo tem que ter consciência de si mesmo, interagir com elementos hereditários, socioculturais, étnicos, raciais, linguísticos, religiosos e acima de tudo, nacional. E isto se conquista quando esse povo preserva a sua identidade cultural, lutando com todas as forças para preservar esse conjunto de características, que culmina no processo de desenvolvimento social de uma nação.