MULTICULTURALISMO CABELO
Nosso trabalho tem como objeto analisar o preconceito dos alunos de uma escola pública estadual onde os alunos da mesma praticam brincadeiras ofensivas e que excluem Alexandro um garoto de 7 anos que está matriculado na 2º ano do ensino fundamental e tem como característica algo que não o faz comum na sociedade cultural que está inserido. Ele possui o cabelo cumprido e diferente do perfil considerado “normal” numa sociedade. Alexandro não tem domínio sobre seu cabelo por enquanto porque sua mãe fez uma promessa que não nos foi permitida relato completo e respectivamente com mais detalhes, entretanto segundo relato da mãe do garoto “ele deve deixar que o cabelo cresça até os 10 anos de idade, por isso não é permitido nem cortar as pontas.” Assim sendo o garoto explica que o fato de ter o cabelo cumprido atrapalha em grande escala o desenvolvimento dele nas atividades físicas, pois quando é necessário correr o mesmo reclama que atrapalha e enrosca no seu corpo, Alexandro se queixa do fato de não poder corta o cabelo moicano que é o seu maior sonho e sua ansiedade para completar os 10 anos de idade é perceptível, notamos assim que não há dificuldade de aceitação da sala somente pelo fato de ser diferente mesmo ele não pensando como sua mãe em questão da religião ou da “promessa”, mas sim por ele não estar nos moldes colocados pela cultura social que está inserido.
2. ARGUMENTAÇÃO
O caso estudado ocorre na E.E. Professor Tito Lívio Ferreira, localizado na periferia de São Paulo - Capital, em uma turma de 25 criancas do 2º Ano do ensino fundamental. Já se fala muito sobre o caso na escola onde conseguimos coletar algumas informações de conversas entre funcionários e professores com a responsável e mãe do aluno Alexandro, a mesma não diz em momento algum o motivo da promessa, mas, dá muita ênfase em ter feito a promessa e não vê em seu consentimento problema algum na opção por algo que o garoto deveria ‘arcar com as consequências’ de uma promessa