Mulheres pela história
As mulheres, pelo curso da história, estavam sempre em um estado de subordinação aos homens. Eram criadas, desde pequenas, para serem donas de casa, e atender os maridos sem questioná-los. Nunca puderam conseguir seu próprio sustento, sem a ajuda dos maridos; conseguir uma carreira de prestígio; sem que fossem mal vistas por outras pessoas. Esses e outros fatores foram os que influenciaram à discriminação sexual e da predominância do machismo na sociedade. E assim como em qualquer situação de subordinação, começam a surgir intervenções a esse modelo.
Muitas mulheres, determinadas a conseguirem liberdade da discriminação, realizaram feitos escandalosos para a época em que viviam, mas que mudaram o curso da história a favor da liberdade feminina. Uma dessas mulheres for a estilista francesa Coco Chanel. Ela revolucionou o mundo da moda de sua época, libertando a mulher das vestes que, na época, indicavam sua submissão ao homem.
Inspirados nas ações de mulheres determinadas a quebrar os paradigmas da época surgiram grupos e instituições em prol da defesa dos direitos e da liberdade da mulher. Eles têm como objetivo a combater a discriminação sexual das mulheres, a violência doméstica, as desigualdades dentro do ambiente de trabalho, etc. Para tais fins, realizam passeatas e protestos.
Aqui no Brasil, existe o grupo Geledés. Este grupo é destinado a combater o sexismo, o racismo e promove a valorização das mulheres negras. É uma sociedade baseada em princípios tradicionais, que expressam o poder feminino sobre a fertilidade da terra. Durante 21 anos, este grupo vem buscando relacionar a problemática da mulher negra como aspecto da sociedade brasileira, pondo à frente discussões sobre métodos de inclusão para alcançar a igualdade. E não só mulheres trabalham nesse grupo, como também homens que têm consciência dessa situação.
Da mesma forma como outros tipos de discriminação, o sexismo vem sendo combatido durante anos, e aos poucos