MUDAR DE VIA?
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU SEGURANÇA PÚBLICA E CIDADANIA
PROF. DR. AILTON SIQUEIRA DE SOUZA FONSECA
JÔNATAS BARBOSA DE ALMEIDA
FICHAMENTO
MORIN, Edgar. Justiça e Repressão. In: A Via: Para o futuro da humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2013, p. 17-45 e p. 168-180.
MOSSORÓ-RN
FEVEREIRO/2014
MUDAR DE VIA?
Vivemos em um mundo de inúmeras crises. Conflitos religiosos, políticos e étnicos que podem desencadear guerras de civilizações. Crises econômicas. Degradação da natureza. Excesso de tecnologia e de informação. As sociedades tradicionais estão em derrocada e mesmo à modernidade. Já estamos na pós-modernidade. Em seu ensaio sobre o contemporâneo, Morin reúne o disperso e sistematiza um pensamento sobre o futuro da humanidade. Ele traça, em seu livro, uma via para a reestruturação do pensamento e práticas coletivas em nossa sociedade, através do conceito da metamorfose (processo simultâneo de autodestruição e autorreconstrução em uma organização em que a identidade é mantida e transformada em alteridade), que seria uma nova origem. E diz o francês: “Sinto-me conectado ao patrimônio planetário, animado pela religião do que religa, pela rejeição daquilo que rejeita, por uma solidariedade infinita...”. Abismo ou metamorfose. Os dois caminhos para encarar o contemporâneo. “Quando um sistema é incapaz de tratar seus problemas vitais, ou ela se degrada, se desintegra, ou se revela capaz de suscitar um metassistema apto a tratar de seus problemas: ele se metamorfoseia”. Diz o filósofo e pensador francês, Edgar Morin, no seu recente livro A Via. Não se resignar. Eis o caminho inicial da mudança e a esperança será ressuscitada no coração da atual desesperança e não será mais sinônimo de