Mudanças estruturais no estado brasileiro até o final do regime militar
A Ditadura Militar no Brasil durou 21 anos e as reformas estruturais realizadas neste período provocaram mudanças no campo econômico, político e social do país. Muitas reformas foram realizadas nesse período a seguir veremos algumas delas.
As principais reformas realizadas durante a ditadura foram: a criação do FGTS ( Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço); a unificação do sistema de Previdência; a criação dos impostos
ISS ( Imposto sobre Serviço), ICM ( imposto sobre Circulação de Mercadoria) e IPI ( Imposto sob
Produtos Industrializados) ; permissão do pagamento de tributos por meio de rede bancária; criação do Fundo de Participação de Estados e Municípios . Podemos citar também a reforma do sistema financeiro baseado na legislação americana, onde foi criado o sistema de instituições especializadas; a implantação do Sistema Financeiro de Habitação; a aprovação em 1965 da Lei de Mercado de
Capitais e o Estatuto da Terra. ( LEITE JUNIOR,2009)
A reforma também aconteceu no campo administrativo onde foi criada a administração indireta, com as empresas públicas, empresas de economia mista, fundações e autarquias.
Ao analisar todas as reformas realizadas durante o regime militar pode-se dizer que elas contribuíram para ajudar o Brasil a fortalecer as estruturas produtivas do país, principalmente com investimentos em infraestrutura e indústria de base, mas em contrapartida as ações realizadas elevaram a dívida externa e contribuíram para a concentração de renda, que ainda hoje é um dos principais problemas do país.
A impressão que tive em relação ao texto é que os militares só se preocuparam em fazer reformas e impor limitações em relação aos direitos, liberdade e manifestações políticas e que quando se viram diante da crise ao invés de reduzirem os gastos públicos eles continuaram a aumentar os gastos, principalmente para implementar o II PND, pois pensavam que com o tempo