Mudanças de Capital
Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Desta forma, pretendia deixar a capital próxima ao novo polo de desenvolvimento econômico.
Desenvolvimento das cidades
Nas regiões auríferas, várias cidades cresceram e muitas surgiram neste período. A vida nas cidades dinamizou-se, fazendo surgir novas profissões e aumentando as atividades comerciais, sociais e de trabalho. Teatros, escolas, igrejas e órgãos públicos foram criados nestas cidades. Vila Rica (atual Ouro Preto), Mariana, Tiradentes e São João Del Rei foram algumas das cidades que mais se desenvolveram nesta época.
Se no nordeste a produção açucareira deu origem a uma sociedade rural, com destaque para o domínio dos senhores de engenho, em Minas Gerais a exploração do ouro propiciou a formação de uma sociedade urbana, com pessoas de diferentes situações econômicas, da qual faziam parte, por exemplo, mineradores, comerciantes dos mais diversos tipos, carpinteiros, ferreiros, pedreiros, padres, militares, funcionários da coroa e advogados. Além da quase metade da população total da capitania de Minas Gerais, em 1786, que eram os escravos africanos.
Revoltas
As cobranças excessivas de impostos, as punições e a fiscalização da coroa portuguesa provocaram reações na população. Várias revoltas ocorreram neste período. Podemos citar a Revolta de Felipe de Santos, que era contrário ao funcionamento das Casas de Fundição. A própria Inconfidência Mineira (1789) surgiu da insatisfação com as atitudes da metrópole. Liderados por Tiradentes, os inconfidentes planejavam tornar o Brasil independente de Portugal, livrando o país do controle metropolitano. Apesar de ter sido sufocada, a Inconfidência Mineira tornou-se o símbolo da resistência brasileira.
Desenvolvimento das artes
Diversas pessoas empregaram suas