MUDANÇA ORGANIZACIONAL
Neste período, já eram identificadas algumas tendências que exigiam que as organizações se reinventassem, como o redirecionamento da empresa para os clientes, a sociedade da informação, a redefinição das estratégias, a eliminação de níveis intermediários de gerências, o downsizing, entre outros.
Verifica-se, então, que as organizações para se tornarem mais ágeis e atenderem as exigências impostas pelo mercado precisam ser proativas em relação às mudanças organizacionais. O que se verifica é que uma característica predominante deste tema é a alta velocidade com que as correntes de idéias dominantes se tornam ultrapassadas e cedem lugar aos novos enfoques.
Logo, empresas que seguem modelos antigos de administração, que tanto sucesso fizeram em décadas passadas (GONÇALVES, 1998), tendem ao desaparecimento, comprovada a incapacidade de se adaptarem à velocidade exigida no mercado. E, muitas que ainda se mantêm vivas, apresentam problemas que sinalizam a inadequação de seu modelo de gestão, de sua organização e de seus recursos. A maioria das estruturas organizacionais e práticas gerenciais foram criadas para funcionar bem num mundo mais estável e previsível, adequadas a um ritmo de mudança muito mais modesto do que passou a vigorar (GONÇALVES, 1998).
Para Mohrman & Mohrman (1995) o importante para a sobrevivência das organizações é que estas se tornem aprendizes eficientes e que sejam capazes de se adaptar à rápida alteração de condições em seu