Mst movimento sem terra
UFSC: The Doors are Open for MST
Gabriel Silva Pedrazzani
RESUMO
Este trabalho refere-se ao projeto de extensão “UFSC: portas abertas ao MST”, o qual pretende favorecer a reflexão sobre demandas sociais de professores e alunos com os movimentos sociais organizados e viabilizar o acesso ao conhecimento especializado produzido na universidade: criando possibilidades de intercâmbio; interligando os conhecimentos do movimento social e os conhecimentos da universidade; ampliando as perspectivas da produção de conhecimentos realmente válidos para a sociedade, os movimento sociais e para nossa formação acadêmica. Sempre que nos encontramos, nas idas à acampamentos e assentamentos ou mesmo aqui na universidade, tiveram “místicas”. A análise sobre a mística estará relacionada com os objetivos do projeto, tentando focar como as formas de organização em acampamentos do MST possibilitam criar novas relações entre as pessoas, ensejando uma nova realidade: que desnaturaliza a realidade e demonstra sua forma particular de ação. Estas místicas são uma forma do MST comunicar-se a si mesmo, e podem ser trabalhadas para que o MST comunique-se com outros segmentos da sociedade, como os que acompanhei junto com nosso grupo de pesquisa/extensão.
Palavras Chaves: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; intercâmbio; mística.
ABSTRACT
This article refers to the project “UFSC: the doors are open for MST”, who pretends to focal the interchange form social moviments and Univercyties things.
Key Word: MST; interchange; mistic
INTRODUÇÃO
Neste trabalho, pretendo enfocar como as formas de organização em acampamentos do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, possibilitam criar novas relações entre as pessoas. Em especial, como constituem-se formas de organização a partir das
“místicas”*, ensejando uma nova realidade: que desnaturaliza a realidade e demonstra sua forma particular de ação.
*
A primeira mística