MS é o primeiro em incidência de raios no país
São onze quedas por quilômetro quadrado. O mapa isoceraunico revela que Campo Grande está entre as capitais com o maior número de trovoadas. São noventa dias de trovoadas no ano. Professor Amâncio, doutor em engenharia elétrica tem explicação para o fenômeno. A intensidade dos ventos e o encontro de frentes de ar na região provocam mudanças bruscas no tempo. Alterações que acabam colocando em risco os sistemas interligados com a rede elétrica.
Na cidade a queda de uma raio pode danificara o sistema elétrico de um prédio e queimar de uma única vez vários computadores. No campo o prejuízo pode ser ainda maior. O pecuarista Eduardo Metelo Júnior tem uma fazenda a vinte quilômetros da Capital e já perdeu cinqüenta cabeças de gado com a queda de um raio. O peão, que fazia o manejo dos animais, também morreu.
Para garantir mais segurança na fazenda, que tem três mil cabeças de gado, o dono da fazenda investiu em tecnologia.
Na época das chuvas ou na mudança brusca de tempo, a ordem na fazenda é todo mundo ficar em alerta.
Apesar de Mato Grosso do Sul ter a maior incidência de raios, dados do ministério da saúde mostram que São Paulo é o primeiro em mortes causadas pelo fenômeno.
Formação de um raio
Um raio dura em média meio segundo. Nesse intervalo de tempo, muitos fenômenos se combinam, principalmente físicos e climáticos, para resultar naquilo que vemos e ouvimos. Conforme eles variam, as descargas podem ser mais ou menos intensas. Algumas regiões do planeta têm maior tendência a produzir descargas elétricas atmosféricas.
A seguir: tudo sobre a formação de um raio.
As causas da eletrização das nuvens
De acordo com a teoria mais aceita, ela se eletriza a partir das colisões de partículas de gelo acumuladas em seu interior. Outra causa, que não exclui